Carlos Newton
Quem assiste aos jogos da Copa do Mundo
fica impressionado com a crescente miscigenação racial que se registra
na maioria das seleções europeias. À primeira vista, fica parecendo que o
racismo entrou em fase de decadência, o mundo enfim caminha para a
civilização e em breve estará superada a célebre frase de Sir Kenneth
Clark, um dos maiores historiadores e críticos de arte do mundo.
“Civilização? Nunca conheci nenhuma, mas tenho certeza de que, se algum
dia encontrá-la, saberei reconhecê-la”.
As aparências enganam e a realidade é
justamente o contrário. Ao invés de ir amainando progressivamente, como
ocorre no Brasil, na Europa o racismo está se agravando e se tornou um
dos mais graves problemas políticos, devido à imigração.
MÃO DE OBRA – O fato
concreto é que a população está diminuindo na maioria dos países
europeus, fenômeno que propiciou uma melhoria passageira na qualidade de
vida da população.
A Alemanha Ocidental, por exemplo,
conquistou alto nível de qualidade de vida no século passado. Os filhos
dos operários estavam na universidade, a desigualdade social diminuía,
não havia campo para o marxismo e o maior problema do país era a chuva
ácida, causada pela poluição industrial. Mas havia outro
problema. Mesmo com a queda da mortalidade, a população da Alemanha
começou a diminuir, não havia trabalhadores para as tarefas subalternas,
o país então começou a importar os “cabeças pretas” (na maioria, turcos e portugueses).
Mas o número de habitantes continuou a
cair, por isso a Alemanha aceitou receber no ano passado 1,5 milhões de
imigrantes. Agora, não faltam mais trabalhadores subalternos, mas outros
problemas se agravaram, inclusive o racismo.
SEM MISCIGENAÇÃO – Ao
contrário do Brasil , que é um exemplo para o mundo, os europeus não se
misturam aos imigrantes, não há miscigenação, que é a forma mais rápida e
eficaz de diminuir o racismo. Hoje, em quase toda a Europa se
espalham os guetos dos imigrantes, que se transformaram em áreas
proibidas, chamadas de “no-go zones”, onde as polícias locais não
entram. Quando tentam se aproximar, as viaturas são incendiadas e os
policiais podem ser mortos. Em algumas desses guetos, onde há grande
concentração de muçulmanos, existem tribunais da Sharia e os moradores
se comportam com se vivesse em países isolados.
Esta é a realidade da Europa de hoje, que a grande mídia mundial tenta ocultar, é raro ler alguma coisa sobre isso.
UM PROBLEMÃO – Como na
música de Gonzaguinha, não dá mais para segurar e o problemão está
explodindo, com o crescimento do racismo, que surge mascarado por vários
codinomes. Os políticos racistas, por uma questão óbvia, exigem serem
chamados de nacionalistas ou conservadores, mas seu procedimento nada
tem a ver com ideologias políticas ou econômicas.
O fato é que os europeus não podem
prescindir dos imigrantes. Sem a força do trabalho deles, haverá
recessão em países como Alemanha, França, Suécia, Grã-Bretanha,
Dinamarca, Bélgica e muitos mais. Enquanto os casais europeus, para
aproveitar a vida, querem ter “meio filho”, os imigrantes (especialmente
os islamitas) proliferam feito coelhos. Acredita-se que em quatro
décadas já serão maioria absoluta na França.
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P. S. 1 – Comecei a escrever e fui viajando, divagando,
acabei esquecendo da Copa do Mundo, o assunto que realmente interessa à
grande maioria das pessoas. Mas a verdade é que, na Europa, o único
local onde praticamente não existe racismo é nos campos de futebol, os
melhores são escalados.
P.S. 2 – Aqui no
Brasil, temos muitas mazelas, mas nossa convivência multirracial pode se
considerada um exemplo para o mundo. Por isso, precisamos ganhar a
Copa, para mostrar a grandeza de nosso país moreno. (C.N.)
Tribuna da Internet