segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dólar fecha a R$ 1,59; Bovespa cai 0,39% em dia morno

A taxa cambial encerrou o expediente abaixo de R$ 1,60 pela primeira vez após mais de três semanas. A ausência dos mercados americanos (feriado local), no entanto, contribuiu para esvaziar o giro de negócios, que foi pouco superior a US$ 1 bilhão, segundo as estatísticas preliminares da BM&F.

O dólar comercial foi trocado por R$ 1,593, em baixa de 0,49%, após oscilar entre R$ 1,599 e R$ 1,593. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,730 e comprado por R$ 1,530 nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) recua 0,39%, aos 64.046 pontos. O giro financeiro está extremamente baixo, em R$ 1,35 bilhão.

Apesar do baixo volume, nem por esse motivo o Banco Central deixou de realizar seus habituais leilões para compra de moeda: o primeiro por volta das 12h20 (hora de Brasília) e o segundo, perto das 16h.

Analistas do setor financeiro não descartam que os preços sofram um repique amanhã, com o mercado em "velocidade integral". A crise grega, sob o qual paira a ameaça pouco velada de uma reestruturação da dívida, continua no radar dos mercados.

Hoje, entre as poucas notícias de destaque disponíveis para a repercussão dos agentes financeiros, o boletim Focus (BC) revelou que boa parte dos economistas revisou para baixo suas projeções para a inflação deste ano --o IPCA projetado passou de 6,27% para 6,23%.

E a inflação medida pelo IGP-M foi de 0,43% em maio, ante 0,45%, conforme acompanhamento da Fundação Getúlio Vargas. Analistas projetavam uma variação de 0,55%.

No segmento de juros futuros da BM&F, as taxas projetadas caíram com força nos contratos de prazo mais longo, mas subiram, ainda que modestamente, nas taxas de curto prazo.

Para julho, a taxa prevista avançou de 12,03% ao ano para 12,04%; para janeiro de 2012, a taxa projetada passou de 12,34% para 12,35%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista cedeu de 12,56% para 12,53%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

FOLHA