Eles começam ganhando um minutinho aqui, outro lá. Logo viram uma atração dentro de outra atração, de tão espaçosos. Impulsionados pela boa audiência, quadros como o do "metrô" do "Zorra Total" (Globo) ocupam quase metade da atração onde nasceram. E caminham em busca de vida própria.
O esquete "Metrô Zorra Brasil", do "Zorra Total", só ganha vagões. A atração, que estreou em maio com pouco mais de dez minutos, hoje ocupa dois blocos do humorístico, somando quase 40 minutos no ar. O "Zorra" tem uma hora de exibição.
Cabe também ao quadro o pico de audiência do programa, que passou dos 20 pontos para os 25 pontos depois da estreia da trupe de Valéria (Rodrigo Sant'anna) e Janete (Thalita Carauta), protagonistas do esquete. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo.
Há quem aposte na Globo que o "metrô" logo seguirá um trilho independente do "Zorra Total".
"O 'metrô' é um quadro com vários quadros dentro, essa subdivisão de vagões permite a criação de esquetes e personagens", diz o diretor do humorístico, Maurício Sherman.
Na Record, quem cresceu foi o "Vai Dar Namoro", pico de ibope de "O Melhor do Brasil", de Rodrigo Faro. O quadro, que estreou em 2006 com uma hora de duração, hoje fica duas horas no ar.
No SBT, "Batman e Robin", de Alexandre Frota, é a sensação da "Praça É Nossa". Já chegou a ocupar 14 minutos do humorístico, o dobro dos outros esquetes. Tamanho sucesso rendeu um especial de fim de ano à dupla de personagens e planos de uma atração própria em 2012.
FOLHA