Após um ano marcado por um escândalo, o megamilionário australiano Rupert Murdoch aderiu ao Twitter.
Conhecido por acreditar que a internet é um lugar voltado somente a pornografia e hackers, o presidente do grupo de mídia "News Corporation" abriu uma conta no microblog no dia 31 de dezembro do ano passado.
Nela, vem gerando polêmica com os primeiros tweets, para deleite dos internautas.
Durante as férias com a família em St. Barts (Caribe), Murdoch postou que "talvez os britânicos tenham muitos feriados para um país que está quebrado", segundo uma reprodução do "The Sydney Morning Herald".
A esposa do empresário logo reagiu escrevendo que ele apagasse o tweet.
Além disso, as postagens provocaram também suspeitas de seu biógrafo, Michael Wolff, de que tudo não passasse de uma operação de relações públicas da NewsCorp, por causa de sua fobia à tecnologia, de acordo com o site "Slate".
No entanto, diz o mesmo site, o microblog confirmou a autenticidade do perfil. E sua conta, o cofundador do Twitter Jack Dorsey disse o seguinte: "Com sua própria voz, de sua própria maneira, @RupertMurdoch agora está no Twitter.
Sem ter manifestado apoio a nenhum dos pré-candidatos republicanos à Presidência dos Estados Unidos, ele escreveu uma mensagem a Ron Paul, do Texas, elogiando um editorial do "Wall Street Journal" sobre o congressista.
Sobre a biografia do fundador da Apple, Steve Jobs, disse que é "interessante, mas injusta" e que "sua família deve odiá-la".
Ele elogiou ainda o filme "The Descendants", de sua produtora Fox Films, afirmando que George Clooney - e talvez o filme também - merece um Oscar.
Em julho, o empresário foi obrigado a pedir perdão perante o Parlamento britânico por causa do escândalo das escutas telefônicas que o obrigou a fechar o bem-sucedido tabloide "News of the World".
FOLHA
