A versão argentina da Zona Franca de Manaus, na Terra do Fogo, é suspeita de servir apenas como "maquiadora" para montar componentes da China. O polo é considerado um dos grandes êxitos da política industrial da presidente Cristina Kirchner, informa reportagem de Sylvia Colombo publicada na edição deste domingo da Folha.
A reportagem visitou o local e observou que as peças já chegam em forma de kit ou com informações muito claras de como os produtos devem ser montados. Uma vez terminados lá, recebem o selo "Made in Argentina".
A produção é bastante voltada ao mercado interno, mas, caso seja vendida a outros países do Mercosul, recebe os mesmos benefícios de produtos locais.
A lei argentina diz que, para um produto ser considerado nacional, é preciso conter pelo menos 40% de produto local integrado. A ideia é que, quando as peças cheguem ali, seja feita a integração de componentes argentinos, que pode se dar na composição, na embalagem ou no processo de fabricação do produto.
FOLHA