terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Lucro do Banco do Brasil cresce 3,6% no ano, mas recua 25,7% no 4º trimestre


O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 12,126 bilhões em 2011, com alta de 3,6% sobre o desempenho no ano anterior. O resultado ficou abaixo do Itaú Unibanco (R$ 14,6 bilhões).

Os ganhos do maior banco do país chegaram a R$ 2,972 bilhões no quatro trimestre, com redução de 25,7% na comparação com o mesmo período em 2010. Já no confronto com os três meses imediatamente anteriores, houve acréscimo de 2,8%.

A carteira de crédito ampliada, que engloba as garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ 465,093 bilhões, com crescimento de 5,3% no trimestre e de 19,8% em doze meses. Com isso, a participação do Banco do Brasil no mercado de crédito atingiu 19,2% em dezembro.

A instituição financeira destaca, no balanço divulgado nesta terça-feira, a evolução nas operações de crédito imobiliário para pessoas físicas, que tiveram início no segundo trimestre de 2008. Ao final do ano passado, o saldo nesse segmento chegou a R$ 6,035 bilhões, com elevação de 20% ante setembro.

O volume desembolsado no quarto trimestre foi de R$ 1,098 bilhão, com aumento de 96,5% sobre o mesmo trimestre em 2010. Para as empresas, o desembolso foi de R$ 391 milhões nesse período e o saldo da carteira alcançou R$ 1,571 bilhão.

O total da carteira de crédito para pessoas físicas (R$ 130,589 bilhões) apresentou expansão de 15,5% em dezembro contra igual intervalo no ano anterior e de 3,8% sobre setembro.

Para pessoas jurídicas, o saldo (R$ 210,167 bilhões) apresentou crescimento de 5,6% no trimestre e de 19,2% no ano. Essa evolução, de acordo com o banco, foi impulsionada pela carteira das médias e grandes empresas, que, além de demandarem crédito por meio de linhas tradicionais (investimento e capital de giro), captam recursos através de emissão de títulos privados.

O índice de inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, encerrou o ano em 2,1%, no mesmo patamar registrado em setembro e um pouco abaixo do percentual em dezembro de 2010 (2,3%).

FOLHA