A Petrobras Biocombustível está cotando preços para os equipamentos que serão utilizados em sua usina de etanol em Moçambique, país que aprovou no ano passado a mistura de 10% do biocombustível à gasolina.
Segundo o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rosseto, a empresa vai investir inicialmente US$ 20 milhões e pretende produzir 20 mil metros cúbicos (20 milhões de litros) por ano para atender o mercado moçambicano.
"Já produzimos açúcar lá e temos canavial, e agora partimos para a produção de etanol a partir do melaço da produção de açúcar de lá", explicou Rosseto durante evento promovido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de apoio a investimentos brasileiros na África.
Os investimentos serão feitos através da Guarani, empresa coligada da Petrobras Biocombustível. A Petrobras adquiriu 45,7% do capital da Guarani em 2010.
"Já assinamos um memorando de entendimento em dezembro do ano passado e estamos aguardando o marco regulatório de Moçambique. Já definiram o E10 (10% de mistura) mas há um conjunto de detalhamentos importantes, como a estrutura de distribuição, as responsabilidades da mistura e os preços, obviamente", disse o executivo.
"Imaginamos que no primeiro semestre o governo de Moçambique conclua esse marco", avaliou Rosseto.
FOLHA
