Martim Berto Fuchs
Delfim Netto é um dos grandes economistas que a Corte dispõe para
manter-se à tona, ou seja, ele sempre consegue aglutinar forças em torno
dos objetivos da Corte, que é manter o status quo brasileiro exatamente
como está, desde a Monarquia Republicana.
Cada vez que um desgovernante apronta, ou, tropeça feio, lá surge o
professor Delfim, do alto da sua sapiência, e indica os mesmos caminhos
de sempre para manter os mesmos de sempre com a chave do cofre nas mãos.
Para manter a Monarquia Republicana, ele não está nem aí com a quebra
de empresas e com o desemprego. Cada vez que esses canalhas aprontam,
ele é um dos primeiros à indicar a velha solução: chama a boiada (nós)
para nos tirar do brejo. E lá vamos nós (boiada) puxar a corda e tirar a
Corte do buraco em que ela mesmo se meteu e a nós juntos.
Até quando vamos puxar a carroça cheia dos canalhas da Corte e sustentar esses ladrões?
DESDE 1808
Os políticos roubam desde 1808 e agora basta acabar com reeleição que
está tudo resolvido? Por isso que sempre digo: as “reformas”, no
Brasil, sempre mudam para nada mudar. O sindicalismo pelego conseguiu a
proeza de piorar o que já estava ruim.
Será que americanos, alemães, ingleses e franceses também precisam ter contas “escondidas” em bancos suíços e paraísos fiscais?
Tribuna da Internet