quinta-feira, 18 de junho de 2015

AS "REFORMAS", NO BRASIL, SEMPRE MUDAM PARA NADA MUDAR

Martim Berto Fuchs


Delfim Netto é um dos grandes economistas que a Corte dispõe para manter-se à tona, ou seja, ele sempre consegue aglutinar forças em torno dos objetivos da Corte, que é manter o status quo brasileiro exatamente como está, desde a Monarquia Republicana.


Cada vez que um desgovernante apronta, ou, tropeça feio, lá surge o professor Delfim, do alto da sua sapiência, e indica os mesmos caminhos de sempre para manter os mesmos de sempre com a chave do cofre nas mãos.


Para manter a Monarquia Republicana, ele não está nem aí com a quebra de empresas e com o desemprego. Cada vez que esses canalhas aprontam, ele é um dos primeiros à indicar a velha solução: chama a boiada (nós) para nos tirar do brejo. E lá vamos nós (boiada) puxar a corda e tirar a Corte do buraco em que ela mesmo se meteu e a nós juntos.


Até quando vamos puxar a carroça cheia dos canalhas da Corte e sustentar esses ladrões?


DESDE 1808


Os políticos roubam desde 1808 e agora basta acabar com reeleição que está tudo resolvido? Por isso que sempre digo: as “reformas”, no Brasil, sempre mudam para nada mudar. O sindicalismo pelego conseguiu a proeza de piorar o que já estava ruim.


Será que americanos, alemães, ingleses e franceses também precisam ter contas “escondidas” em bancos suíços e paraísos fiscais?

Tribuna da Internet