José Carlos Werneck
Na noite desta sexta-feira, que antecede à Convenção Nacional do partido, peemedebistas acordaram que a reunião de hoje será palco de elogios e homenagens a Michel Temer, vice-presidente da República e presidente da agremiação, e de inequívocas demonstrações de que o PMDB está coeso em torno de uma causa nacional.
Pela urgência de abandonar o governo, o rompimento com a presidente Dilma Rousseff não passará em branco. Diante da dificuldade de romper já neste sábado, porque o tema não consta do edital que convocou a Convenção, a ideia é agendar uma nova reunião dos caciques do partido, nos próximos 30 dias, para oficializar o desembarque da base aliada. Esta proposição é encabeçada pelo ex-ministro Eliseu Padilha e por Lúcio Vieira Lima, deputado federal pela Bahia.
“Estamos construindo uma unidade para quando o PMDB sair do governo. Sairemos entregando ministérios e todos os cargos sem ficarmos divididos”, declarou Vieira Lima.
Segundo Eliseu Padilha, a próxima reunião já está acertada internamente. “Em política, primeiro se tem de combinar para depois reunir. E já temos combinado”, declarou o ex-ministro.
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