A secretária da Educação de Ribeirão Preto, Débora Vendramini, disse que o agronegócio está entre um dos 30 projetos desenvolvidos nas escolas municipais, alguns também com outras entidades, como a OAB.
"Estou em um contexto onde há predomínio do agronegócio. E o nosso aluno tem de ter informação do que seja isso. Eu não posso colocar uma visão histórica só cafeeira de Ribeirão", disse.
Vendramini diz que os projetos são optativos e, se escolhidos, são debatidos com a equipe escolar.
"Esse contexto pode ser explorado com uma interpretação bastante profunda das relações econômicas, de trabalho, da condição de vida, de agroindustrial".
A secretária disse ainda que os professores são orientados a utilizar outros materiais pedagógicos para fazer o contraponto ao tema _o que foi o ponto de crítica na reunião do Conselho Municipal da Educação.
A diretora-executiva da Abag Ribeirão Preto, Mônika Bergamaschi, diz que o pequeno agricultor, o familiar e até o assentado estão incluídos no agronegócio, um setor que movimenta parte importante da economia.
Na sua opinião, existe um preconceito com o termo. "Muita gente não gosta da palavra agronegócio, como se fosse algo ruim. O que estamos tentando é desmistificar o agronegócio, para que os alunos conheçam a força do setor", disse. Folha Online