sexta-feira, 29 de abril de 2011

Após 3 meses, corpo de jovem ainda não foi liberado

A família de Raelma Gomes Monteiro, 15 anos, morta com requintes de crueldade pelo namorado no dia 4 de fevereiro, no Sítio Trapiá, no município de Patos, ainda espera pela liberação do corpo dela para o sepultamento. Já são quase três meses de espera.
Devido à jovem ter sido encontrada em estado adiantado de decomposição, a família fez o reconhecimento do corpo, mas foi ainda necessário a realização de exame de DNA para comprovação do reconhecimento. Foram colhidas amostras de DNA do pai da vítima, o aposentado Raimundo Carlos Monteiro. Mas até agora a família aguarda a liberação do laudo para fazer o sepultamento do corpo de forma digna.
O resultado ainda não saiu e por isso, o Instituto de Medicina Legal em Campina Grande não liberou o corpo. A irmã da vítima, Alba Marques, disse que a família já ligou várias vezes para o IML, mas a resposta é sempre a mesma: que só libera mediante o resultado do exame de DNA.
Alba disse que o acusado fez o reconhecimento do corpo e o delegado emitiu documento relatando que o corpo havia sido reconhecido, mas o IML só libera após sair o resultado de DNA. Alba fez um apelo para que se resolva logo esta angústia, pois a família não aguenta mais tanto sofrimento.
O acusado conhecido por Alan, que confessou o crime, teve sua prisão preventiva cumprida pela Polícia Civil em 6 de abril. Ele está recolhido aguardando julgamento.
O modo bárbaro como o assassino confesso agiu, chocou a sociedade patoense, principalmente pela frieza do acusado. Ralema foi morta com requintes de crueldade com pedradas na cabeça e a golpes de estilete.
Alan havia se apresentado dias depois o crime (dia 12 de fevereiro) e confessado ser o autor do homicídio ao delegado Manoel Martins. Ele se apresentou acompanhado dos seus advogados e contou por que matou a jovem com quem tinha um relacionamento há pelo menos seis meses.
Segundo ele, o acusado levou a jovem para tomar banho pela manhã nas proximidades do local do crime, e em dado momento, resolveu assassiná-la, pois estava sofrendo muitas ameaças de Raelma. O acusado não teria mostrado arrependimento.
O delegado ouviu o acusado em depoimento e o liberou, pois não existia flagrante para deixá-lo preso. Em abril, a Justiça determinou a sua prisão preventiva.
O delegado informou ainda que já concluiu o inquérito e o remeteu à Justiça. HORA EXATA/CORREIO DA PARAÍBA