sexta-feira, 29 de abril de 2011

EUA não deveriam ajudar Brasil em caso de ataque, diz pesquisa de opinião

Mais da metade dos americanos afirma que o governo dos EUA não deveria ajudar o Brasil caso o país sofresse um ataque.

Segundo pesquisa da Rasmussen Reports, 53% dos entrevistados dizem ser contra um auxílio militar ao Brasil em uma hipótese de ataque.

O índice é um dos mais altos no levantamento (em que foi questionado como o governo americano deveria agir com 44 países) e está próximo ao de rejeição a ajuda a Iraque (55%) e Afeganistão (54%), países onde os EUA têm ação militar.

Apenas um terço dos entrevistados afirmou que os EUA deveriam colaborar com o Brasil --25 países tiveram um apoio maior para a sua defesa. 

Na região, Bahamas, Panamá, México e Haiti registraram uma aprovação maior para receber ajuda em um eventual ataque.

A China, que é o maior credor externo dos EUA e segunda maior economia do mundo, teve o terceiro maior índice de rejeição (66%), ganhando até mesmo da Rússia (65%) e ficando atrás somente do Irã (78%) e da Coreia do Norte (77%).

Na parte de cima da tabela, Canadá, Reino Unido, Austrália e Israel são os 'favoritos' para receber auxílio militar dos EUA.

BARACK BRASILEIRO

A imagem do Brasil tem sido muito ligada nas últimas semanas à recente visita do presidente Barack Obama ao país. Grupos conservadores criticam o fato de Obama ter apoiado a exploração de petróleo na costa brasileira, enquanto dificulta o mesmo nos EUA.

Ontem, o grupo Let Freedom Ring lançou na internet a página barackforbrazil.com, em que busca coletar assinaturas de apoio à 'candidatura' de Obama para presidente do Brasil.

Além de uma foto de Obama segurando a camisa da seleção brasileira ao lado do então presidente Lula, a página tem um vídeo do comediante Steven Crowder (que costuma aparecer em programas da Fox News, canal visto como de tendência republicana) que prega a candidatura de Obama no Brasil.

O vídeo, colocado no ar ontem, teve até às 20h de hoje cerca de 7.400 visitas. FOLHA