Na década de 1970, Olacyr de Moraes ganhou a alcunha de "rei da soja" ao se tornar o maior produtor individual do grão no mundo. Hoje, depois de se desfazer de parte de seu patrimônio, o empresário tem uma nova "menina dos olhos": uma jazida de tálio, metal raro, caro, tóxico e com aplicações importantes na indústria energética.
Aos 80 anos, recém-comemorados em badalada noite em São Paulo, ele recorre novamente ao cerrado --precisamente a cidade de Barreiras, na Bahia-- onde encontrou nas plantações de soja, a primeira grande jazida do metal no Brasil.
A reserva tem potencial de ser maior que as da China e do Cazaquistão, os únicos produtores atuais. Com esse volume, é possível atender a toda demanda mundial por seis anos, segundo a empresa.
FOLHA