segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PM mata três suspeitos de assalto a casa na zona oeste de São Paulo

Três suspeitos de assaltarem uma casa no bairro Cidade Jardim, zona oeste de São Paulo, morreram após troca de tiros com a polícia, na manhã desta segunda-feira.

O tiroteio aconteceu em uma casa da rua Fonseca Teixeira, ao lado do Jockey Club. Quatro homens armados renderam os moradores em tentativa de assalto, por volta das 8h15.

A movimentação da quadrilha foi vista pelo dono da casa, que tomava café da manhã em uma padaria e viu sua filha sair para trabalhar e logo em seguida voltar, sem cumprimentá-lo. Ao ligar para a casa, onde estava a mulher e a empregada, ninguém atendeu. Desconfiado, ele chamou a polícia.

Após a chegada de policiais, houve troca de tiros no local e três suspeitos foram baleados. Eles morreram após serem levados ao pronto-socorro, segundo a polícia. Um quarto suspeito foi detido.

Seis pessoas, incluindo uma criança, eram feitas reféns na casa, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública).

Foram apreendidas cinco armas de fogo, de calibres 45, 40, 35 e 32. O caso foi registrado no 89º DP (Portal do Morumbi), e seguirá para a investigação no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Cerca de quarenta minutos antes, em uma rua próxima no bairro do Morumbi, também quatro homens armados invadiram uma casa e roubaram uma quantia não especificada pela polícia, após renderem os moradores.

Ninguém ficou ferido e nenhum dos assaltantes foi preso até o momento, segundo a polícia. O caso foi registrado também no 34º DP.

ONDA DE ASSALTOS

A região onde aconteceram os assaltos viveu neste ano uma onda de criminalidade. Um levantamento da SSP (Secretaria de Segurança Pública) mostra que, só no primeiro semestre deste ano, foram registrados na região 171 casos de lesão dolosa, 1.131 roubos e 316 furtos de veículos no Morumbi.

Na semana passada, bandidos renderam seis moradores de um edifício no Morumbi sob a mira dos revólveres e roubaram cerca de R$ 15 mil em eletrônicos e objetos pessoais. As vítimas relatam ter sofrido agressões e ameaças.

Após o assalto, um escrivão da polícia, que não foi identificado, sugeriu a moradores do prédio que eles deveriam deixar o bairro do Morumbi porque a Polícia Civil não tem estrutura para combater a criminalidade. Após as críticas, ele foi afastado do cargo.

Desde 24 de agosto, a Polícia Militar realiza uma operação que conta com homens de outras regiões da cidade. Em setembro, o Morumbi teve o menor número de roubos e furtos do ano, segundo dados oficiais do governo.

FOLHA