sábado, 31 de março de 2012

Feridos em ataques na Tailândia já passam de 300; 14 morreram


Os ataques a bomba em uma zona comercial da Tailândia neste sábado já somam 14 vítimas fatais e mais de 300 pessoas feridas.

"É o pior ataque nos últimos anos", diz o agente de segurança, Pramote Promin. "Os insurgentes suspeitos tinham como alvo vidas humanas. Eles escolheram uma área comercial ocupada, então eles queriam ferir pessoas", afirmou.

As explosões aconteceram no movimentado centro comercial da cidade de Yala, que faz parte das províncias reivindicadas pelo movimento separatista islâmico, informa o diário "The Nation".

Várias lojas e veículos estacionados na rua ficaram danificados pela detonação das bombas, a primeira escondidas em uma motocicleta e as outras duas em carros, que explodiram quando os agentes chegaram ao local.

"É o pior ataque nos últimos anos", diz o agente de segurança, Pramote Promin. "Os insurgentes suspeitos tinham como alvo vidas humanas. Eles escolheram uma área comercial ocupada, então eles queriam ferir pessoas", afirmou.

Outra bomba foi detonada em um quarto de hotel na turística cidade de Hat Yai, na província de Songjla, e deixou presos em seu interior cerca de 200 hóspedes. A polícia acredita que os ataques estejam relacionados e tenham sido praticados pelo mesmo grupo.

Os ataques com armas leves, assassinatos e atentados com explosivos ocorrem quase diariamente nas províncias de Pattani, Narathiwat e Yala, apesar do desdobramento de 31 mil agentes das forças de segurança e da declaração do estado de exceção.

O extremo sul da Tailândia, uma região majoritariamente muçulmana, que até o início do século 20 pertencia à Malásia, registra desde 2004 uma insurreição contra o poder central, que custou a vida de mais de 5.000 pessoas.

FOLHA