terça-feira, 10 de abril de 2012

Amor a Fidel provoca protesto e punição em time de beisebol de Miami


Uma declaração de amor ao ex-líder de Cuba, Fidel Castro, rendeu um transtorno e protestos contra um time profissional de beisebol dos Estados Unidos.

O Miami Marlins viu nesta terça-feira um grupo de torcedores armar um protesto em frente ao estádio da equipe por conta do manager Ozzi Guillén.

Guillén, que é venezuelano, deu uma declaração na semana passada para a revista "Time" que irritou os fãs dos Marlins, que ficam justamente na cidade onde tem o maior número de cubanos que fugiram da ilha por conta de Fidel Castro.

"Eu amo Fidel Castro e respeito Fidel Castro. Sabe por quê? Muita gente tentou matar Fidel Castro durante os últimos 60 anos, mas este filho da... entretanto está aqui", afirmou.

O ditador cubano anunciou sua renúncia em fevereiro de 2008 depois de 49 anos à frente do poder. Ele foi substituído pelo irmão, Raúl.

Ainda no final de semana, Guillén pediu desculpas publicamente. "Quero que saibam que estou 100% contra a maneira que este homem vem tratando as pessoas durante os últimos 60 anos", afirmou.

A declaração para a revista, porém, foi mais forte e até o prefeito de Miami pediu a cabeça do gerente.

Inicialmente, a direção do Miami Marlins comunicou uma suspensão de cinco partidas ao gerente, que ficará ainda sem receber o salário durante este período.

"A dor causada por Fidel Castro não podem ser minimizadas, especialmente em uma comunidade com númeroas vítimas do ditador", disse a diretoria da equipe de beisebol, através de nota.

FOLHA