segunda-feira, 16 de abril de 2012

Corpo do antropólogo Gilberto Velho é cremado no Rio de Janeiro


O corpo do antropólogo Gilberto Velho, 66, foi cremado na manhã desta segunda-feira no cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na zona portuária do Rio. Dezenas de amigos, ex-alunos e parentes estiveram no local para dar o último adeus ao pesquisador.

Decano do departamento de antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Velho morreu no sábado, quando dormia em seu apartamento em Ipanema, zona sul carioca, após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral).

Diferentes gerações de pesquisadores o descreveram como "dedicado, instigante, respeitoso" e, ao mesmo tempo, "exigente e severo".

CURIOSO

Autora do livro "Garotas de Programa" e aluna do antropólogo até 1991, Maria Dulce Gaspar perfilou o professor como "um curioso, um orientador brilhante, além de um articulador de amigos".

O secretário de Ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc, lamentou a morte de Velho afirmando que "ele conseguiu incorporar o olhar científico no dia a dia" e que "era um maestro da antropologia urbana que não ficava só na pesquisa".

FOLHA