A Espanha contou em setembro 79.645 novos desempregados com relação ao mês anterior, o que elevou o número total de pessoas sem ocupação a 4.705.279, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Emprego e Seguridade Social.
Em um ano, desde setembro de 2011, o desemprego aumentou em 478.535 pessoas, ou seja, 11,32% mais.
A alta de setembro é inferior à do mesmo mês de 2011, quando crescera em 95.817 pessoas, de 2009 (80.367) e de 2008 (95.367).
Por setores, o desemprego caiu no mês passado em agricultura (1,61%), indústria (0,18%) e construção (1,26%), enquanto aumentou em serviços (3,07%).
O desemprego subiu mais entre as mulheres (2,04%), chegando a 2.381.591 pessoas, que entre os homens, onde aumentou 1,4%, atingindo 2.323.688.
Por idades, cresceu mais entre os menores de 25 anos.
Entre os estrangeiros, o desemprego subiu em 2.905 pessoas com relação a agosto (0,5%), com o que o total de desocupados entre este coletivo chegou a 588.069.
BLOCO EM CRISE
Relatório do Escritório Estatístico Europeu (Eurostat) divulgado ontem (1º) mostra que o desemprego na zona do euro e no conjunto da União Europeia bateu um novo recorde histórico.
As taxas nos 17 países da moeda única subiram para 11,4% em agosto, enquanto nos 27 países da UE ficou em 10,5%. O número para o bloco é igual ao de julho.
Em relação ao ano passado, o desemprego aumentou 1,2 ponto percentual nos 17 e 0,8 ponto nos 27 países, de 10,2% e 9,7%, respectivamente.
Este é o 16º mês consecutivo no qual o desemprego supera 10% da população ativa no bloco, integrado por 17 países.
Em números absolutos, a falta de postos de trabalho afetava em agosto cerca de 25,5 milhões de pessoas na UE, e delas 18,2 milhões pertenciam aos países que formam a zona do euro.
Em comparação com julho, o desemprego aumentou em 49 mil pessoas entre os 27 estados do bloco e em 34 mil entre os países da moeda única.
O desemprego subiu entre 2011 e 2012 em 2,17 milhões de pessoas no conjunto da UE e em 2,14 milhões nos 17.
FOLHA DE S. PAULO