A Justiça do Rio decretou nesta quinta-feira (28) a prisão preventiva de Rogério Andrade, apontado como chefe da máfia dos caça-níqueis , e de outros seis supostos comparsas --cinco deles policiais militares.
O pedido foi feito pelo Ministério Público, que denunciou (acusou formalmente) o grupo pelo envolvimento no assassinato do bombeiro Antônio Carlos Macedo em 10 de novembro do ano passado.
De acordo com a denúncia, Andrade planejou o crime por acreditar que o bombeiro --apontado como chefe de sua segurança particular-- tenha tido participação no atentado que matou seu filho, em 8 de abril do ano passado.
Macedo foi alvejado por vários tiros de fuzil e pistola quando passava de moto pela avenida Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.
A denúncia afirma que os tiros foram disparados pelos PMs Marcio Allevato Pereira e Jorge Luiz da Silva Correia, além de Marlos das Silva Santos.
Os três estavam em um Gol e fizeram a emboscada com a ajuda de encarregados pela segurança da própria vítima, os PMs Ênio Lourenço de Sant'Anna, Carlos Eduardo Moncada e Marco Alexandre de Castro Cabral.
Eles são acusados de fornecer informações para a emboscada.
Todos os acusados se tornaram réus pela suspeita de homicídio qualificado e devem ser levados ao júri popular pelo 4º Tribunal do Júri do Rio.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos acusados. FOLHA