Três soldados americanos morreram na quarta-feira (29) em um ataque no sul do Iraque, informa um comunicado militar divulgado nesta quinta-feira na capital Bagdá.
No total, 14 militares dos Estados Unidos faleceram em junho no Iraque, o mês mais violento para os americanos desde junho de 2008.
Desde a invasão de 2003, 4.469 militares americanos morreram no Iraque, segundo um balanço da agência de notícias France Presse com base nos dados do site www.icasualties.org.
Mais de oito anos depois da invasão americana para derrubar o ditador Saddam Hussein, os EUA mantêm cerca de 47 mil tropas no Iraque. A retirada total é esperada para o fim do ano, de acordo com um tratado bilateral de segurança.
"Militantes podem estar mandando uma mensagem de que o prazo [da retirada] não é negociável", disse John Drake, consultor de risco da firma britânica AKE.
"Uma ofensiva militante pode ser vista, no futuro, como responsável por forçar os militares para fora dos EUA. Servirá como boa propaganda para recrutar novos membros", completou.
Embora a violência tenha caído significativamente desde o ápice do conflito sectário entre 2006 e 2007, ataques armados e a bomba ocorrem quase diariamente - frequentemente contra a polícia e o Exército iraquiano.
FOLHA
