sábado, 27 de agosto de 2011

Morre no Paquistão o Nº 2 da Al Qaeda, afirmam oficiais dos EUA


Segundo no comando da Al Qaeda, Atiyah abd al-Rahman, foi morto em 22 de agosto no Paquistão, afirmou neste sábado uma autoridade sênior dos Estados Unidos à agência de notícias Reuters.

A autoridade não disse a forma como Rahman foi morto, mas afirmou que o fato ocorreu em Waziristan, noroeste do Paquistão, onde oficiais acreditam que os membros da Al Qaeda estão se escondendo.

A morte, que acontece pouco após o falecimento do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, teve alto impacto sobre a organização extremista, disse a autoridade norte-americana.

"A morte de Atiyah é uma tremenda perda para a Al Qaeda pois dependia fortemente dele (Ayman al-Zawahri) para ajudar a coordenar e gerenciar a organização, especialmente depois de Bin Laden morrer", disse a autoridade. Zawahri substituiu bin Laden como líder da Al Qaeda após o falecimento deste, também no Paquistão.

"A valiosa coleção de materiais no complexo de bin Laden mostrou claramente que Atiyah estava profundamente envolvido na direção de operações da Al Qaeda mesmo antes do ataque. Ele tinha múltiplas responsabilidades na organização e será muito difícil de substituir", disse o funcionário dos EUA.

DERROTA

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, disse, no mês passado, em visita ao Afeganistão, que acreditava que a defesa estratégica da Al Qaeda poderia ser alcançada caso os EUA conseguissem matar ou capturar até 20 líderes restantes do grupo central e seus afiliados.

"Está ao nosso alcance derrotar estrategicamente a Al Qaeda e espero conseguir me focar nisso, trabalhando, obviamente, com minha agência", disse Panetta, que dirigia a CIA até o fim de junho.

Desde o assassinato de Osama bin Laden em maio, a administração de Obama defende que a Al Qaeda está nocauteada, com sua liderança em frangalhos. Leon Panetta disse, no último mês, que a derrota do grupo terrorista poderia ocorrer se os EUA conseguissem realizar ataques em sequência.

"Agora é o momento, depois do que aconteceu com Bin Laden, de colocar máxima pressão neles", disse Panetta, "porque eu acredito que se continuarmos fazendo isso, podemos estragar os planos da Al Qaeda de ser uma ameaça gigante".

FOLHA