O vigor dos mercados emergentes tem permitido aos exportadores americanos sofrer menos os efeitos da crise econômica na zona do euro, segundo dados mensais divulgados nesta quinta-feira.
Em uma conjuntura relativamente favorável, os Estados Unidos bateram em setembro seu recorde histórico de exportações (US$ 180,4 bilhões).
"As exportações continuam sendo um raio de sol, alimentando o crescimento econômico dos Estados Unidos", disse a secretária de Comércio interina, Rebecca Blank, em um comunicado.
O presidente Barack Obama apresentou como meta governamental a duplicação das exportações dos Estados Unidos até 2014 com relação ao seu nível de 2009. O país continua mantendo em 2011 o ritmo que precisa (+15,8% nos primeiros nove meses), tal qual o de 2010 (+17,4%).
"Creio que avançamos nesse sentido", afirmou durante uma coletiva de imprensa em Nova York o diretor de orçamento de Obama, Jacob Lew.
Segundo os analistas da RDQ Economics, as exportações aumentaram 24% no terceiro trimestre (na comparação anual).
FRANCE PRESS/FOLHA