O opositor cubano Guillermo Fariñas, prêmio Sakharov 2010 do Parlamento Europeu, foi libertado sem acusações nesta quinta-feira, depois de 40 horas preso por tentar visitar outro dissidente, que realiza uma greve de fome em um hospital, segundo informou o próprio ativista.
"Acabaram de me libertar e não apresentaram acusações. Ainda me sinto um pouco fraco e agredido", declarou Fariñas por telefone à France Presse.
Ele disse que foi detido e agredido na terça-feira, na entrada de um hospital na cidade de Santa Clara, quando pretendia visitar Alcides Rivera, um dissidente que faz greve de fome pela libertação dos presos políticos.
"Não foram os agentes do ministério do Interior que me agrediram, foram os vigilantes do hospital", disse, acrescentando que também foi ameaçado de morte.
FOLHA
