sábado, 3 de dezembro de 2011

Herman Cain suspende campanha para pré-candidatura à presidência dos EUA

O candidato republicano Herman Cain suspendeu a sua campanha para a pré-candidatura a presidente dos EUA pelo partido Republicano. As informações foram transmitidas pela emissora norte-americana CNN neste sábado (3).

A decisão veio após ele ter sua imagem abalada por acusações de adultério. Cain sofreu acusações de assédio sexual feitas por várias mulheres - uma delas disse ter mantido um relacionamento intermitente de 13 anos com Cain.

"Suspendo a minha campanha presidencial devido às contínuas distrações, à contínua dor causada a mim e à minha família", disse Cain durante um ato em Atlanta, Geórgia.

"Minha família foi prejudicada [pelas acusações]", disse ele. "Mas estou em paz com a minha mulher e ela está em paz comigo", afirmou.

Cain declarou ainda que pretende apoiar outro pré-candidato republicano.

Cain, ex-executivo do setor de restaurantes sem experiência em disputas eleitorais, chegou a liderar as pesquisas relativas às eleições primárias republicanas, mas despencou desde que as acusações começaram a surgir.

Uma pesquisa do jornal "Des Moines Register" mostrou que ele tinha apenas 8% das intenções de voto em Iowa, primeiro Estado a realizar o processo das primárias republicanas, em 3 de janeiro.

Em entrevista publicada na semana passada pelo jornal "New Hampshire Union Leader", o conservador Cain sugeriu que só deixará a disputa a pedido de Gloria, com que ele está casado há 43 anos.

Ginger White, que diz ter se relacionado com Cain durante 13 anos, afirmou na quinta-feira à emissora MSNBC que o casal não tinha um "relacionamento amoroso", e sim "um relacionamento sexual, por mais difícil que seja para mim dizer isso, e por mais difícil que seja para as pessoas escutar".

Cain diz que White era apenas uma amiga a quem ele prestava ajuda financeira.

FOLHA