Oito soldados americanos enviados ao Afeganistão foram acusados de envolvimento com a morte de um colega do Exército morto em 3 de outubro em um aparente ato de suicídio em uma torre de guarda, afirmaram oficiais militares dos Estados Unidos citados pelo jornal "The Washington Post" nesta quarta-feira.
O soldado identificado como Danny Chen, 19, morreu de uma "ferida de bala" aparentemente em um tiro dado por ele mesmo em um pequeno posto de combate na província de Kandahar, de acordo com um comunicado divulgado pelo comando da Otan, a aliança militar do Ocidente, no sul do Afeganistão.
Um militar disse aos pais de Chen que outros soldados haviam agredido Chen fisicamente e zombavam dele com insultos étnicos, segundo reportagem do jornal "The New York Times" em outubro.
As autoridades militares se recusaram nesta quarta-feira a liberar documentos detalhando as acusações contra os soldados, e não forneceram um relato detalhado dos acontecimentos que levaram à morte de Chen. Eles respondem por acusações que vão desde o abandono do dever e declarações falsa a homicídio, negligência e descuido.
Não ficou claro a partir das informações fornecidas se o Exército acredita que os soldados realmente mataram Chen ou se os militares alegam que as agressões fizeram com que Chen tirasse a própria vida.
Liz Ouyang, um ativista chinês-americano, que defendeu a investigação sobre a morte, disse que independentemente de quem disparou a bala que matou Chen, os soldados que supostamente maltrataram Chen são responsáveis.
FOLHA
