ESTOCOLMO, 17 Dez (Reuters) - A Suécia disse que não iria participar de um pacto europeu sobre a disciplina orçamental se isso fosse significar que adotaria as normas mais rígidas definidas na semana passada no encontro da União Europeia, o que significa mais um passo perto da posição da Grã-Bretanha.
O primeiro-ministro sueco Fredrik Reinfeldt disse no sábado em entrevista a emissora pública Sveriges Radio, que o pacto ainda não foi finalizado, e por isso era muito cedo para decidir se a Suécia decidiria fazer parte dele. Ele disse ainda que queria uma cooperação mais estreita com os 17 países que fazem parte da Zona do Euro.
Não aderir ao pacto fiscal proposta colocaria a Suécia na mesma situação da Grã-Bretanha, o único país que optou formalmente por ficar fora do acordo.
O primeiro-ministro britânico David Cameron se recusou a concordar com as regras mais duras depois de não conseguir ganhar um tratamento especial para a indústria de serviços financeiros de Londres.
Reinfeldt disse que havia conversado com Londres, assim como outros países de fora da zona do euro como República Checa, Hungria, Dinamarca e Polônia, e que ele não queria ver a Grã-Bretanha isolada.
"Eu não acho que devemos aceitar um regime em que o Reino Unido fique ser mais longe da cooperação do que o necessário. Para mim, 'e importante manter os 27 países unidos".
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