A Marinha dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira a expulsão de um fuzileiro naval ("marine") que criticou o presidente Barack Obama em um grupo da rede social Facebook no ano passado.
O sargento Gary Stein, 26, que serve em um quartel da Califórnia, foi notificado sobre o fim da ação nesta quarta e perderá seus direitos militares. Ele foi acusado de colocar um comentário em que não responderia às ordens do presidente caso fosse solicitado em um grupo de militares vinculados ao Partido Republicano.
Em entrevista à agência de notícias Associated Press, Stein afirmou que estava exercendo sua liberdade de expressão.
"Amo o Corpo de Fuzileiros, amo meu trabalho. Eu gostaria que as coisas não tomassem esse rumo. Vou ter muito tempo para refletir como 15 palavras no Facebook podem ter arruinado minha carreira de nove anos".
O advogado do sargento, Gary Kreep, tentará recurso no Corpo de Fuzileiros, mas adiantou que será negado. Ele disse que planeja levar o caso a instância federal.
Gary Stein será punido por emitir opiniões políticas na rede social, em uma página chamada "Armed Forces Tea Party", em referência ao movimento republicano conservador. "Eu digo que apertem Obama. Eu não vou seguir ordens dele para mim", afirmou o militar.
Em outras mensagens, é acusado de chamar o presidente de "covarde e inimigo econômico e religioso" e pediu a derrota do democrata nas eleições de novembro. O sargento também teria escrito "NOBAMA 2012" (Não a Obama 2012).
FOLHA