O relatório final da necropsia de Whitney Houston revelou mais detalhes sobre as condições de saúde da cantora, após uma vida de abuso de drogas e álcool.
Whitney morreu aos 48 anos, em fevereiro deste ano, de afogamento acidental na banheira de um quarto do hotel Beverly Hilton, em Los Angeles, em decorrência do uso de cocaína e de problemas no coração.
De acordo com o tabloide "The Sun", que teve acesso ao relatório completo, os legistas encontraram um buraco no septo nasal da cantora, 11 dentes falsos, um furo de agulha em um dos braços, queimaduras, cicatrizes cirúrgicas, cortes e marcas de brigas, quedas e possíveis tentativas de suicídio.
As queimaduras, segundo o relatório, foram provocadas pela temperatura da água, que estava em 66º C quando Whitney entrou na banheira. Seis horas após sua morte, a temperatura da água ainda era alta, em torno de 33º C. Os médicos supõem que o forte efeito das drogas fez com que a cantora não percebesse o quão quente estava o banho.
Já era sabido que Whitney tinha cocaína no seu corpo na hora da morte - uma "colher cheia de um tipo de cristal branco" e um "pó branco" foram encontrados no quarto onde ela estava hospedada. No total, foram encontrados resquícios de nove tipos de drogas em seu corpo, entre elas maconha, medicação para ansiedade, relaxante muscular e antialérgico.
Problemas na boca e no nariz também foram apontados como resultado do vício em cocaína - além de perfurar seu septo nasal, a droga comprometeu seus dentes e gengiva, o que explica a prótese dentária usada pela cantora.
O estilo de vida da cantora também comprometeu seu coração - a capacidade de uma de suas artérias coronárias estava reduzida em 60%. Por conta do alcoolismo, seu fígado também estava em péssimo estado.
Celebrada como "a garota de ouro" da indústria musical entre as décadas de 80 e 90, Whitney Houston teve sua carreira ofuscada por problemas com drogas e bebida e pelo casamento conturbado com o cantor Bobby Brown, acusado por ela de violência doméstica.
FOLHA
