A pedagoga (formada em duas
“Não me prendo à métricas,rimas ou regras rígidas do poetar – embora
admire a quem o faça… Quando lanço mão à caneta ou teclado, eu
simplesmente viajo num mundo irreal que, às vezes, me leva à trilha do
real… São rumos não traçados, mas, é isso que me atrai. O desconhecido, o
novo, a ilusão que a mente borda…”, salienta Ilka Bosse.
A MENTE
Ilka Bosse
Rendo-me a ser escrava…
Ardendo em brasa, o oco
que o fogo cava…
A dor da ausência ataca,
cortando na carne,
com gume, deste fogo,
da própria faca…
E a mente capta vozes
da própria mente,
que sempre mente,
um pouco,
do que a mente sente…
A alma desnorteada
acredita
nas inverdades
que a mente dita.
“Vamperiza” e suspira,
debilitada…
Prendendo-se à trama
e à rede
firmemente afixada…
A teia que não rompe,
nem corrompe,
mas, intoxica…
A Mente.
Ardendo em brasa, o oco
que o fogo cava…
A dor da ausência ataca,
cortando na carne,
com gume, deste fogo,
da própria faca…
E a mente capta vozes
da própria mente,
que sempre mente,
um pouco,
do que a mente sente…
A alma desnorteada
acredita
nas inverdades
que a mente dita.
“Vamperiza” e suspira,
debilitada…
Prendendo-se à trama
e à rede
firmemente afixada…
A teia que não rompe,
nem corrompe,
mas, intoxica…
A Mente.
(Colaboração enviada por Paulo Peres – site Poemas & Canções)
Tribuna da Internet